O chefe de governo do Distrito Federal do México, Marcelo Ebrard, inaugurou há algumas semanas o sistema Carrot, com o qual os habitantes da cidade poderão ter acesso a um automóvel, da mesma forma que funciona hoje em dia o programa Ecobici. O sistema Carrot permite aos usuários pegar um veículo em algum ponto da cidade, realizar seu trajeto e deixá-lo em outro ponto da rede.
O chefe de governo do Distrito Federal, Marcelo Ebrard, apoiou o lançamento oficial do primeiro sistema de automóveis compartilhados CARROT, que é uma iniciativa de jovens empresários mexicanos. Este sistema opera de maneira similar ao modelo Ecobici: cobra-se uma taxa para alugar o veículo e uma inscrição anual de 300 pesos mexicanos.
“O Governo do Distrito Federal se incumbiu da tarefa de promover novos modelos econômicos, como o caso da ECOBICO, do Programa de Edificações Sustentáveis, o Mercado de Troca, os táxis elétricos e agora o CARROT”, disse Martha Delgado, secretária do Meio Ambiente.
Como funciona?
Os cidadãos poderão solicitar uma noite antes pela internet o dos veículos disponíveis com um custo de 45 a 720 pesos mexicanos, de meia hora até um dia inteiro.
Após isso, o cliente buscará em alguma das estações de Carrot um automóvel disponível. Assim que terminam de utilizar o carro, deixá-lo-á em algum local autorizado.
É necessário apenas ser maior de 18 anos, possuir licença de direção válica e cartão de crédito, já que as taxas são cobradas automaticamente.
A primeira frota é composta por 18 veículos que foram colocados em áreas como Condesa, Roma Norte, Nápoles, Cuauhtémoc, Juárez e nos corredores San Antonio, reforma e Insurgentes.
O projeto tem sido apoiado pelas autoridades, pois surge para melhorar a mobilidade e o meio ambiente. O modelo foi trazido da Alemanha e Suíça, onde foi constatado que este serviço contribui com a diminuição das compras de automóveis privados.
Cerca de 22% da população mexicana utiliza veículos privados, ou seja, para cada carro compartilhado existirão 15 automóveis a menos nas ruas e os usuários utilizarão o carro cerca de 31% menos do que se usassem um carro privado.
Vocês acreditam que um projeto como este poderia desestimular a compra de automóveis particulares no Brasil?